"Pense globalmente e actue localmente". John Lennon

Núcleo Hridaya

O Núcleo Hridaya é uma organização permanente do Centro Yoga de Queluz, constituída por voluntários com orientação filosófica e prática do Yoga, propondo-se desenvolver, de forma desinteressada, acções de ajuda humanitária, protecção ambiental e auxílio para com todas as criaturas, enraizando princípios de compaixão e solidariedade universal alicerçados na Unidade da Vida.
(Artigo 1º do Regulamento)



segunda-feira, 22 de março de 2010

Passeio Solidário - Sábado, 27 de Março

Apresentação

Passeio organizado pelo Núcleo Hridaya, organização de solidariedade do Centro Yoga de Queluz, com diversas actividades nos Jardins da Quinta dos Loridos, Bombarral.

O valor obtido com este evento reverte inteiramente para a Associação Terra dos Sonhos, organização que procura realizar os sonhos de crianças com doenças crónicas ou em fase terminal.

Ao mesmo tempo que estimulamos o nosso coração solidário, vamos usufruir de um local único em Portugal pela sua qualidade artística e pela beleza dos jardins, convivendo e partilhando amizade.

Programa geral

09H00 - Partida de Queluz
10H00 - Início da actividade
12H30 - Almoço
14H00 - Retorno ao ponto de partida
16H00 - Fim da Actividade

Material Aconselhável

· Roupas leves e confortáveis, que proporcionem liberdade de movimentos e boa ventilação. Agasalho adequado à meteorologia do dia. Calçado confortável.
· Usar chapéu, óculos e protecção solar para a pele se necessário.
· Água e refeição ligeira.

Ficha Técnica

Dificuldade: baixa
Valor da Actividade - 10 €
Duração: 6H00 (estimativa)
Limite da inscrição até 26/3/2010

1 comentário:

  1. Adorei o passeio!
    Obrigada a todos pelo magnífico dia que passámos juntos.
    Naquela sequência ficou-me ainda a vontade de contar a história do rabino Eisik que Mircea Eliade referiu no seu livro “ Mitos, Sonhos e Mistérios”.
    Aqui a transcrevo agora. Escreve Mircea Eliade:
    “....É a história do rabino Eisik, de Cracóvia, que o indianista Henrich Zimmer desenterrou dos Khassidischen Bucher de Martin Buber. Esse piedoso rabino, Eisik de Cracóvia, teve um sonho que lhe mandava que fosse a Praga: aí, sob a grande ponte que leva ao castelo real, descobriria um tesouro escondido. O sonho repetiu-se três vezes, e o rabino decidiu-se a partir. Chegado a Praga, encontrou a ponte, mas guardada noite e dia por sentinelas; Eisik não ousou investigar. Girando sempre pelos arredores, atraiu a atenção do capitão dos guardas; este perguntou-lhe amavelmente se perdera alguma coisa. Com ingenuidade, o rabino contou-lhe o seu sonho. O oficial explodiu em gargalhadas: «Realmente, homenzinho!», disse-lhe ele, «tu usaste os teus sapatos para percorrer todo esse caminho simplesmente por causa de um sonho? Que pessoa, de posse da sua razão, acreditaria num sonho?» O próprio oficial ouvira uma voz em sonhos:« Falava-me de Cracóvia, ordenando-me que lá fosse e procurasse um grande tesouro na casa de um rabino cujo nome era Eisik, filho de Jekel. O tesouro devia ser descoberto num recanto poeirento, onde estava enterrado por detrás do fogão.» Mas o oficial não tinha qualquer fé nas vozes escutadas em sonhos: era uma pessoa de juízo. O rabino inclinou-se profundamente, agradeceu-lhe e apressou-se a regressar a Cracóvia. Cavou no canto abandonado da casa e descobriu o tesouro que pôs fim à sua miséria.
    « Assim, pois», comenta Henrich Zimmer, «dessa maneira, o verdadeiro tesouro, o que põe fim à nossa miséria e às nossas provações, nunca está muito longe, não é preciso ir buscá-lo a um país longínquo, jaz enterrado nos recessos mais íntimos da nossa própria casa, isto é, do nosso próprio ser. Está atrás do fogão, o centro que fornece de vida e calor, que comanda a nossa existência, o coração do nosso coração, se soubermos cavar. Mas há o facto estranho e constante de que é só após uma viagem piedosa a uma região longínqua, num país estrangeiro, sobre nova terra, que o significado dessa voz interior que guia a nossa procura poderá revelar-se-nos. E a esse facto estranho e constante junta-se um outro: aquele que nos revela o sentido da nossa misteriosa viagem interior deve ser, ele mesmo, um estrangeiro, doutra crença e doutra raça.».
    E conclui Mircea Eliade:
    “ E é este o sentido profundo de toda a verdade redescoberta; este poderia constituir o ponto de partida de um novo humanismo, à escala mundial.”
    Mircea Eliade, 1953
    In: Mitos, Sonhos e Mistérios

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